- " podem ser curadas com caminhada"
"saiba mais sobre dor crônica e a
“Caminhada Pare a Dor”
"caminhada é uma saída para a cura"
Foto: Thinkstock
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 30% da população mundial sofre de dores crônicas.
Destes, cerca de 60 milhões são brasileiros, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED).
Enxaqueca,
dores nas costas
e
fibromialgia
estão entre as dores que podem ser
consideradas crônicas.
E acreditem, praticar caminhada periodicamente
pode levar à cura
para quase todos os casos.
De acordo com Fabiola Minson, anestesiologista e coordenadora do Centro Integrado de Tratamento de Dor São Paulo, toda dor que dura mais do que três meses seguidos deve ser investigada.
"Já não é mais dor aguda, aquela que se manifesta
durante um período relativamente curto e é
ocasionada
por inflamação,
infecção,
traumatismo ou
outras causas.
Ela é permanente e pode afetar a qualidade de vida da pessoa e, inclusive, seu convívio social", alerta.
A especialista lembra que a dor crônica não tem relação só com o avançar da idade.
"Homens e mulheres em vida ativa, aos 30, 40 anos, e sedentários, em geral podem vir a sofrer de dor crônica.
Afeta ainda as mulheres multitarefadas e dá para afirmar que é uma das maiores causas de falta no trabalho”.
Ao redor do mundo, a doença afeta jovens a partir dos 15 anos - caso da Finlândia (35% dos adolescentes) - e 18 anos - caso dos jovens de Londres (48%) -, França (31,7%), Itália (26%) e Espanha (13%), entre outros países.
No Brasil, o estudo da SBED aponta que 28,4% dos paulistas tem dor crônica, sendo coluna e cabeça as partes do corpo mais afetadas.
Em Salvador, 41,4% das pessoas com dor crônica já estão doentes por mais de seis meses. Entre os participantes do estudo, os pacientes que sofrem de fibromialgia (20%) chegam a ter depressão por conta da doença.
Entre os tratamentos não medicamentosos indicados estão
exercícios físicos,
terapia cognitivo-comportamental
e acupuntura.
Mas apostar em caminhada é
uma saída para a cura
ou pelo menos o controle da dor,
avisa a médica, uma das especialistas à frente da “Caminhada Pare a Dor”, projeto da SBED.
A entidade promove desde 2009 caminhadas orientadas em parques de diversas cidades brasileiras.
Uma equipe multidisciplinar
formada por personal trainers,
fisioterapeutas,
enfermeiros e
outro médicos acompanham as pessoas nessa caminhada para combater a dor.
“Não é cobrado nada pela participação.
Com a campanha, queremos tornar as pessoas mais ativas, pois os exercícios praticados regularmente previnem e tratam essas dores", ressalta a especialista. Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Luiz, Ribeirão Preto, Florianópolis, Salvador, Natal estão entre as cidades que recebem o projeto.
Enxaqueca e dor nas costas são consideradas dores crônicas
Foto: Thinkstock
- O que é a dor crônica?
“Dor crônica é aquela que dura mais do que três meses seguidos, ou seja, passado esse tempo não pode ser encarada mais como um sintoma de algo, mas sim como uma doença. Pode afetar qualquer parte do corpo, enxaqueca, fibromialgia, dores lombares, nas costas e nas articulações são alguns exemplos. Afeta muito a qualidade de vida, em alguns casos o sono, o lazer e até a capacidade de caminhar”, comenta a médica.
Dor crônica é maior causa de faltas no trabalho e afeta mais as mulheres
Foto: Thinkstock
Dor crônica é maior causa de faltas no trabalho e afeta mais as mulheres
- Qual a dor crônica mais comum?
“A mais comum é a dor lombar, na coluna. E afeta tanto homens quanto mulheres em vida ativa, aos 30, 40 anos, ou seja, não tem relação só com o avançar da idade. Sedentários também podem vir a ter dor crônica. Podemos dizer que é uma das maiores causas de falta ao trabalho”.
Segundo a especialista, com base em estudos da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), foi possível identificar que a dor crônica afeta mais as mulheres.
“Tem a ver com os hormônios e com genética,
mas também com o fato de a mulher estar engajada em muitas atividades,
em fazer mil coisas ao mesmo tempo,
como cuidar da casa e dos filhos e,
ainda,
trabalhar fora.
É essa sobrecarga de funções mais fatores emocionais e genéticos juntos que propiciam maior prevalência de dor crônica nelas”, explica.
- Qual a dor crônica mais comum?
“A mais comum é a dor lombar, na coluna. E afeta tanto homens quanto mulheres em vida ativa, aos 30, 40 anos, ou seja, não tem relação só com o avançar da idade. Sedentários também podem vir a ter dor crônica. Podemos dizer que é uma das maiores causas de falta ao trabalho”.
Segundo a especialista, com base em estudos da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), foi possível identificar que a dor crônica afeta mais as mulheres.
“Tem a ver com os hormônios e com genética,
mas também com o fato de a mulher estar engajada em muitas atividades,
em fazer mil coisas ao mesmo tempo,
como cuidar da casa e dos filhos e,
ainda,
trabalhar fora.
É essa sobrecarga de funções mais fatores emocionais e genéticos juntos que propiciam maior prevalência de dor crônica nelas”, explica.
Dor prejudica sono e convívio social
- Como identificar a dor crônica?
De acordo com a médica, a dor crônica é diferente da dor aguda, já que esta pode se manifestar durante um período relativamente curto - ir de minutos a algumas semanas -, e ser ocasionada por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. No caso da dor crônica, além do período de mais de três meses de dores frequentes, é possível identificá-la quando causa prejuízo na qualidade de vida.
“Se a dor deixa a pessoa
mal-humorada,
irritada,
ansiosa,
prejudica o
sono
ou o lazer,
está na hora de buscar ajuda.
Não dá para deixar se prolongar por tanto tempo, mas os brasileiros são bons exemplos de pessoas que convivem com a dor e acham que é normal.
Quanto mais tempo demorar para ir ao especialista, maior a chance de a dor permanecer de forma crônica. E, uma vez buscada a ajuda médica, o paciente precisa levar a sério para que tenha um tratamento efetivo”.
Caminhada pode ser a solução para a doença
Caminhada pode ser a solução para a doençaAtividades físicas podem ajudar no tratamento. “É preciso de avaliação médica individual antes de começar a praticar qualquer atividade da qual se esperar resultados, mas, em alguns casos, exercícios na água como hidroginástica, hidroterapia e natação, além de pilates, podem ajudar. Essas pessoas devem evitar exercícios de muito impacto”, lembra Fabiola Minson.
Apostar em caminhada é uma saída para todos os casos, segundo a médica que é uma das especialistas à frente da “Caminhada Pare a Dor”, projeto da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). A entidade promove, desde 2009, caminhadas orientadas em parques de diversas cidades brasileiras.
Uma equipe multidisciplinar formada por personal trainers, fisioterapeutas, enfermeiros e outros médicos os acompanham nessa caminhada para combater a dor. “Não é cobrado nada pela participação. Queremos tornar as pessoas mais ativas, pois com exercícios praticados regularmente é possível prevenir e tratar essas dores', ressalta a médica. Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Luiz, Ribeirão Preto, Florianópolis, Salvador, Natal estão entre as cidades que recebem o projeto.
Caminhar deve virar rotinaCaminhar deve virar rotina
“A atividade física é muito importante por nos fazer liberar endorfina, um analgésico natural que temos no organismo. Só que não adianta caminhar um dia na semana e voltar a praticar em intervalos mais longos. Três vezes por semana e com orientação é o mais indicado”, recomenda.
É possível se curar da dor crônica
É possível se curar da dor crônica
“Em alguns casos, se diagnosticada e tratada rapidamente, é possível, sim, se curar da dor e, em casos mais avançados, ter um bom controle'. Quem sofre de dor crônica vai notar os resultados quando sentir uma melhora na qualidade do sono e da funcionalidade do corpo, além de se reintegrar socialmente.
Mais sobre a Caminhada Pare a Dor
Em São Paulo, as caminhadas acontecem todas às quintas-feiras e sábados a partir das 8h20 da manhã. Para participar, basta comparecer no portão 7 do Parque Ibirapuera.
Serviço:
Caminhada Pare a Dor
Local: Parque do Ibirapuera – av. República do Líbano, portão 7, São Paulo – SP.
Data: Todas às quintas-feiras e sábados de cada mês, às 8h20.
Mais informações: www.pareador.com.br
Foto: ThinkstockMOSTRAR MINIATURAS
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É possível se curar da dor crônica
“Em alguns casos, se diagnosticada e tratada rapidamente, é possível, sim, se curar da dor e, em casos mais avançados, ter um bom controle'. Quem sofre de dor crônica vai notar os resultados quando sentir uma melhora na qualidade do sono e da funcionalidade do corpo, além de se reintegrar socialmente.
Mais sobre a Caminhada Pare a Dor
Em São Paulo, as caminhadas acontecem todas às quintas-feiras e sábados a partir das 8h20 da manhã. Para participar, basta comparecer no portão 7 do Parque Ibirapuera.
Serviço:
Caminhada Pare a Dor
Local: Parque do Ibirapuera – av. República do Líbano, portão 7, São Paulo – SP.
Data: Todas às quintas-feiras e sábados de cada mês, às 8h20.
Mais informações: www.pareador.com.br
“Em alguns casos, se diagnosticada e tratada rapidamente, é possível, sim, se curar da dor e, em casos mais avançados, ter um bom controle'. Quem sofre de dor crônica vai notar os resultados quando sentir uma melhora na qualidade do sono e da funcionalidade do corpo, além de se reintegrar socialmente.
Mais sobre a Caminhada Pare a Dor
Em São Paulo, as caminhadas acontecem todas às quintas-feiras e sábados a partir das 8h20 da manhã. Para participar, basta comparecer no portão 7 do Parque Ibirapuera.
Serviço:
Caminhada Pare a Dor
Local: Parque do Ibirapuera – av. República do Líbano, portão 7, São Paulo – SP.
Data: Todas às quintas-feiras e sábados de cada mês, às 8h20.
Mais informações: www.pareador.com.br
fonte:
estilobrmsn
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