Tem ações da Petrobras? Quer investir nelas? Veja 6 respostas sobre a crise

Tem ações da Petrobras? Quer investir nelas? Veja 6 respostas sobre a crise








Tem ações da Petrobras? 

Quer investir nelas? 

Veja 6 respostas sobre a crise

  • Arte/UOL
Vale a pena comprar ações da Petrobras, que tem sido alvo de denúncias de corrupção e sofrido com fortes oscilações na Bolsa de Valores?
Ou o investidor tem de vender as ações da estatal por causa da operação Lava Jato, que investiga o caso? A Petrobras pode quebrar? Os escândalos podem atrapalhar o desempenho econômico da empresa? E a gasolina, vai aumentar mais em 2015?
O UOL consultou cinco especialistas para responder a essas e outras perguntas para quem pensa em investir na Petrobras ou já possui ações da empresa (seja no FGTS ou compradas diretamente).
Foram ouvidos Bruno Piagentini, analista da Coinvalores; Clodoir Vieira, analista da Compliance Comunicação; Elad Rezi, analista da Spinelli Corretora; Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora; e Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora.
A visão dos especialistas é que as ações da Petrobras ainda podem se manter instáveis até o início do segundo semestre de 2015. Segundo Piagentini, os investidores aguardam definições importantes para o futuro da empresa, como atualização do plano de negócios e a avaliação das agências de risco.
Para o longo prazo, porém, todos se mostraram mais otimistas em relação ao futuro da companhia, desde que a empresa seja saneada. "Acredito que uma boa faxina poderia fazer a Petrobras voltar a ser uma boa empresa, diz Martins. "A Petrobras é maior do que as denúncias, mas é preciso que haja modificações na empresa para resgatar a credibilidade", diz Vieira.





6 respostas sobre a Petrobras
  • Arte UOL
    1
    Usei o FGTS para comprar ações da Petrobras. O que eu faço?
    Mantenha. Os especialistas acreditam que as ações vão ter um desempenho melhor no longo prazo. Além disso, o trabalhador que resgatar os valores atrelados às ações verá o dinheiro retornar ao FGTS, cujo rendimento é 3% ao ano mais TR, metade do rendimento da poupança. O trabalhador só pode resgatar o dinheiro do FGTS ao se aposentar, comprar um imóvel ou for demitido sem justa causa, por exemplo Foto: Arte UOL
  • NYSE Publicity Photo
    2
    Comprei ações da Petrobras numa corretora. Devo vender?
    Depende. Se o investimento for de longo prazo a partir de agora, mantenha. A definição desse prazo varia de 1 a mais de 5 anos. Se é aplicação de curto prazo (até 1 ano), é melhor vender, pois as ações podem ter muita instabilidade até o segundo semestre de 2015, pelo menos. É preciso colocar um limite máximo de perda: se atingir esse nível, venda Foto: NYSE Publicity Photo
  • Andre Penner/AP
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    Devo comprar ações da Petrobras?
    As opiniões se dividem entre não comprar de jeito nenhum e não comprar para investimento no curto prazo (menos de um ano). Dois analistas recomendam a compra para investimento acima de um ano desde que o investidor tenha um rígido limite de perda. Por exemplo, se a ação perder 10% do valor, venda e assuma o prejuízo. O investimento no curto prazo é considerado de alto risco Foto: Andre Penner/AP
  • Agência Petrobras
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    As denúncias vão quebrar a Petrobras?
    Improvável. Motivos: a empresa tem caixa suficiente para bancar os investimentos de que necessita por pelo menos seis meses. Além disso, para quebrar, ela teria de parar de produzir e vender petróleo Foto: Agência Petrobras
  • Antonio Lacerda/Efe
    5
    O escândalo atrapalha o desempenho econômico da Petrobras?
    Sim. Atrapalha porque aumenta o risco percebido sobre a empresa, o que faz com que os juros cobrados para emprestar dinheiro para a Petrobras fiquem maiores. Além disso, a percepção da credibilidade é fundamental para que as pessoas aceitem investir em uma empresa. Sem isso, ela perde investidores Foto: Antonio Lacerda/Efe
  • Divulgação
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    O preço da gasolina deve ficar mais alto?
    Incerto. O governo teme o impacto do reajuste na inflação, apesar de a correção ser uma necessidade para o caixa da empresa. O mercado espera que a empresa defina uma metodologia clara de reajuste Foto: Divulgação
Fonte: Bruno Piagentini, analista da Coinvalores; Clodoir Vieira, analista da Compliance Comunicação, Elad Rezi, analista da Spinelli Corretora; Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora e Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora




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